traulitadas @ 10:40

Qua, 08/02/06

height=360 alt=amanha-thumb.JPG src="http://traulitadas.blogs.sapo.pt/arquivo/amanha-thumb.JPG" width=480 border=0> Por momentos ficou inconsciente.

O trauma tomou conta dele e o levou na maior viagem jamais efectuada. Naquele espaço de tempo tudo se precipitou. Tudo o que viveu foi revivido, tudo o que estava para viver foi descoberto.

Levitando, levantou-se. Flutuando, caminhou.

A paz interior sentida era abruptamente interrompida pela sensação que lhe provocava o desconhecido que percorria. Sem demora visitou o passado. Tudo lhe era familiar, no entanto o que via lhe parecia diferente. Estava agora a visionar o que viveu. Como um raio fulminante se desloca para o futuro, e aí, nada estranhou. O que colhia era tão-somente o resultado do que semeou.

Á distancia, os factos adquirem outra amplitude, as opiniões, os desejos, as atitudes eram agora entendidos de forma diferente. Agora que estava distante das emoções de quem vive tinha outra percepção do que era realmente a sua vida. Do que foi a sua vida. Estava no tempo do balanço. Seria neste momento que tinha a oportunidade de observar, analisar e concluir sobre quem tinha sido, sobre quem era, sobre quem queria ser.

Algumas situações faziam agora sentido. Alturas em que foi levado a decidir meramente por instinto, eram agora situações com nexo e com significado. Recorda-se particularmente de uma situação. Tinha duas hipóteses. Num paralelismo geográfico teria de decidir entre tomar o rumo a norte ou a sul. Na altura escolheu ir em direcção a sul, no entanto e no instante final tomou a direcção norte. Verificou agora que optou pelo acolhedor ambiente natural de uma “região” mais arborizada em detrimento das planícies, optou pelo resguardo da sombra em vez da exposição maciça ao quente sol. Escolheu, e entendeu o porquê da escolha. Optou pela segurança da protecção ao invés da exposição permanente. Optou pelo seguro; inconscientemente foi um calculista moderado.

 Ruído.

Muito ruído, interferências e mais interferências. O desconforto pelos sons sentidos perturbou-o, e nesse instante desperta para um dia mais da sua vida.

Ps: o ruído era simplesmente um rádio mal sintonizado numa estação da sua preferência.




traulitadas @ 11:00

Sex, 03/02/06

" No fundo, é isso, a solidão: envolvermo-nos no casulo da nossa alma, fazermo-nos crisálida e aguardarmos a metamorfose, porque ela acaba sempre por chegar."
(August Strindberg)


Porque nem sempre tudo tem que fazer sentido!!!
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