Segundo o Correio do Vouga, são várias as alterações dos parocos das paróquias no Concelho da Murtosa.
Pode-se mesmo dizer que a Fé põe a nú o estado da Fé, senão vejamos.O Padre Ângelo Manuel Pereira da Silva, até agora pároco da Torreira e de S. Jacinto, foi autorizado, a seu pedido, a fazer, durante um ano, um experiência de discernimento, em ordem à vida monástica.
Por outro lado o Padre António Graça da Cruz, pároco de Monte, acumula agora Monte, Murtosa e Pardelhas.
Se no caso do Padre Angelo a sua fé o leva à vida monástica, no caso do Padre António Graça da Cruz vê-se a braços com 3 (?) Paróquias.......
Há Fé que que leva um padre a dedicar-se à ordem da vida monástica, há Fé para que um só padre acumule 3 paróquias, há Fé com toda a certeza...
Só não há Fé para que haja mais Padres, para que todos os paroquianos das suas paróquias possam ter o "seu" Padre...É o estado da Fé!!!
Ainda do tempo em que slogans apregoavam a todos os ventos que recordar é viver, renascem memórias de um passado não tão distante quanto isso, retratos invisíveis de momentos inesquecíveis, mas que a actualidade se encarregou de os esbater, sofrendo a erosão de uns tempos que teimam em se precipitar rapidamente para o futuro.
Assim são as memórias. Memórias nada mais do que lembranças ténues de vivências.
Teimamos em recordar, em apelar de forma continuada ao passado como referência, são inúmeras as vezes que se ouve antigamente não era assim...ou então por contraponto os tempos são outros apregoam vozes mais viradas para a modernidade.
A modernidade e porventura não será este o termo mais adequado, traz um sem numero de vantagens, isso é inequívoco. O problema não está no conteúdo mas na forma de aplicação dessas vantagens.
O facilitismo com que aceitamos e resignamos perante alterações comportamentais, a conivência comportamental com que se rege o nosso próprio comportamento, estes são os principais perigos da nossa sociedade, onde o respeito mútuo se esvanece tantas e inúmeras vezes em prol de uma modernidade proeminente.
A família é bastante importante na vida do indivíduo: a família é uma construção social, cultural e económica da realidade. A família é a primeira etapa de socialização do indivíduo, é o contexto educativo onde se aprende e se sente as normas, valores sociais, culturais e valores emocionais.
A família é uma base de aprendizagem, que produzirá no indivíduo um processo de desenvolvimento cognitivo, sensorial, motor e afectivo, na medida em que a vida familiar é a nossa primeira escola de aprendizagem emocional.
É através da família que é incutida ao indivíduo uma cultura que posteriormente construirá a sua identidade individual e social, contribuindo deste modo para a sua autonomia, ou seja, para uma autonomia de valores e responsabilidade pelas suas opções de vida.
Apesar de vivermos numa sociedade que privilegia os contactos sociais de massas, o que se nota é um acréscimo do individualismo/egoísmo em detrimento dos valores colectivos de uma sociedade