height=350 alt=algerie_017.jpg src="http://traulitadas.blogs.sapo.pt/arquivo/algerie_017.jpg" width=263 border=0>
Do alto da quietude lança um olhar penetrante em torno do nada complexo que o rodeia, olha, observa e analisa como se de um problema complexo se tratasse. Depara por instantes que o vazio em seu redor tem tanto de fascinante como de inócuo.
Os grãos de areias finíssimos, as dunas majestosas escondem o passado e as passadas de inúmeros visitantes que se deliciam em contemplar um por do sol soberbo, como que na fraqueza mostra a sua força e a sua beleza.
O ocaso de um astro que brilha incessantemente, um astro que quando chega o seu tempo de privacidade para os olhares indiscretos dos que passeiam sentados em cima de um camelo, dos que decidem contemplar a sua retirada sentados na areia quente, por vezes incomodativa.
Do outro lado um oásis, um manancial de palmeiras cinquenta mil dizem - um local onde perante a perplexidade de quem o visita fervilha de vida. Onde a água brota, onde a vida nasce, onde todas as esperanças tem o seu espaço para frutificar.
No meio das dunas, um castelo onde o imaginário se torna realidade, onde a ostentação da riqueza erigida no meio do deserto não faz sentido a não ser a quem o erigiu ou mandou erigir como que fosse uma demonstração de que há quem num local inóspito consiga construir um palácio dos sonhos. Reis e princesas ali habitam imaginariamente. Quem se aproxima do portão sente-se absorvido por sensações dignas de contos de mil e uma noites...