Momentos únicos tão dificilmente explicáveis onde a paixão impera e eleva toda a simplicidade do gesto a cenários próprios do divino.
O toque simples gesto impulsionador de sensações múltiplas onde são experimentados sentimentos de partilha por vezes tão distantes.
A distância que separa é a mesma que une. A distância de um toque tão banal como sua a mecânica intrínseca.
Com gestos construímos a nossa vida, onde essencialmente reagimos em detrimento do agir.
Sonha-se com tudo e mais alguma coisa, sonha-se com o céu mas no entanto não será infinitamente melhor olhar o céu do que lá morar?
Inúmeras vezes almejam o inalcançável, outras tantas ignoram o que tão próximo está e uma vez perdido torna-se invariavelmente inatingível .
Par acção reacção um dos princípios da física, indeléveis marcas de um comportamento descabido…
Cirúrgicas palavras, mais mortíferas que um golpe certeiro, saram feridas que teimam em permanecer ensanguentadas.
A fundação da Torreira é atribuída a uma colónia de pescadores vindos do Norte da Europa ou do Mediterrâneo, nos séculos XII e XIII, mas o estudo preciso destas colonizações que se fundaram e instalaram um pouco a nascente das terras furtadas à ria, ainda não está feito, e não se sabe se se poderá fazer com bases seguras. | |||||||||
Os primeiros residentes a partir do único fogo de 1758, podem ser considerados os fundadores da Torreira e o seu povoamento foi feito inicialmente por pescadores vindos da Murtosa e Ovar, que ali se estabeleceram com carácter temporário. | |||||||||
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Na última metade do século XIX dá-se um grande desenvolvimento na Torreira. Em 1880 armam-se seis companhas de xávega, que ainda subsistiam em 1912. | |||||||||
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Até ao decreto de 24 de Outubro de 1855, a Torreira pertenceu à freguesia e concelho de Ovar, a 1 de Dezembro desse ano foi anexada ao concelho de Estarreja . A freguesia civil foi criada em 30 Outubro de 1926 e incluída no actual concelho (Murtosa). | |||||||||
Actualmente a Torreira é uma praia muito procurada durante a época balnear, pelo seu extenso areal, onde apesar de todo o progresso tecnológico se teima em praticar uma das artes mais antigas e típicas da nossa região: a arte da xávega.
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